Os impactos econômicos, sociais e ambientais de matrizes energéticas tradicionais e o uso de fontes alternativas têm sido discutidos em diferentes países, tanto pela sociedade quanto por gestores e comunidade científica.
Os assuntos ganham força na Amazônia, fonte de recursos naturais, e devem estar em foco durante o Fórum Social Mundial e o Fórum de Autoridade Locais, marcados para janeiro de 2009. Para acompanhar esse debate, o governo do Pará dá continuidade aos seminários preparatórios aos encontros nos próximos dias 15 e 16 de janeiro, de 8 às 18 horas
“ Energia na Amazônia: uma necessidade humana e um desafio ambiental” será o tema do seminário deste mês, promovido pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) e Coordenadoria de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (Cids), no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Alberto Matta, coordenador da Câmara da Política Setorial de Infra-estrutura e Transportes da Segov, informa que uma das formas escolhidas para qualificar as discussões do seminário foi convidar representantes de diferentes segmentos sociais.
Entre eles, responsáveis por geração e distribuição de energia elétrica, como a Eletronorte.
Também estarão presentes representantes de setores que buscam difundir práticas alternativas para geração de energia, tanto para o aproveitamento elétrico quanto para uso industrial.
Nesta perspectiva, foram convidadas as universidades federais do Pará - UFPA (biocombustíveis e energia eólica e solar) e Federal Rural da Amazônia - UFRA (biomassa), a empresa Gás do Pará (geração a gás) e a Petrobrás (combustíveis fósseis). Um representante do Ministério das Minas e Energia apresentará um painel sobre o planejamento energético do Brasil. As temáticas serão discutidas em três grupos de trabalho, que sistematizarão informações para o documento final.
O seminário terá um convidado internacional, o sindicalista italiano Mario Agostinelli, fundador do Contrato Mundial pela Energia, organização que luta pela adoção de um modelo energético preocupado com o esgotamento dos recursos naturais e com a crise climática do planeta.
(Diário do Pará – 14/01/08)
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