Leonardo Goy
O Estudo de Impacto Ambiental do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), deverá ser entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre junho e julho, informou ontem ao Estado o diretor de Projetos de Energia da construtora Camargo Corrêa, Marco Bucco. “Com isso, nossa expectativa é de que o Ibama libere a licença ambiental prévia no ano que vem.”
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da hidrelétrica de Belo Monte está sendo desenvolvido há cerca de dois anos pelas construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez. A entrega do estudo e dos relatórios sobre o impacto ambiental é o primeiro passo para iniciar, junto ao Ibama, o processo de licenciamento.
Somente depois de o projeto obter o aval prévio das autoridades ambientais é que o governo poderá fazer o leilão. No Ministério de Minas e Energia, a expectativa é de que, se a licença prévia sair no primeiro semestre de 2009, o leilão poderá ser realizado na segunda metade do ano que vem. A potência prevista é 11 mil megawatts (MW), quase a mesma de Itaipu.
O projeto de Belo Monte vem sendo discutido desde a década de 80. Por causa de problemas ambientais e de questionamentos quanto a possíveis impactos em comunidades indígenas, a usina ainda não saiu do papel. “O projeto não atinge terras indígenas”, afirmou Bucco, acrescentando que os impactos ambientais foram reduzidos no novo projeto. “A barragem será reduzida, ela praticamente apenas pereniza a cheia natural do rio. Será uma usina a fio d’água”, disse.
Segundo Bucco, o projeto que está sendo elaborado prevê a construção da usina em duas etapas, cada uma com potência de 5,5 mil MW. De acordo com técnicos da Camargo Corrêa, a primeira etapa tem condições de ser concluída em cinco ou seis anos depois da licitação.
O executivo disse que a Camargo Corrêa deverá entrar na disputa pela concessão da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). O leilão dessa usina, de 3,3 mil (MW), está programado para maio. A construtora já havia participado da licitação da outra usina do Rio Madeira, Santo Antônio, com potência de 3,150 mil MW, que foi arrematada no ano passado pelo consórcio liderado por Furnas e Odebrecht.
(O Estado de S. Paulo - 01/03/08)
5 Responses to “Estudo de usina no Xingu sai até julho”
Sobre a EIA deveria-se colocar quais serão os impactos ambientais, para que possamos saber mais. Mas de resto...
Obrigada
ESTÃO QUERENDO MATAR NOSSOS INDIOS AFOGADOS,ESSA CAMBADA NÃO TEM O QUE FAZER VÃO MEXER COM OS POBRES DOS INDIOS QUE ESTÃO SOSSEGADOS NA TERRA DELES
Esse é mais um ato covarde dos Iluminates no Brasil.
Nada disso vai ajudar ou resolver algo que você não imagina.
Tudo não passa de roubo, descriminação ao ser Humano,alem dos desmatamentos e quantos animais não vão morrer por causa disso.Quantos donos de madereiras que são a maioria Politicos e corruptos vão faturar mais com os desmatamentos.
Covardes,covardes, tudo o que vc6 estão plantando Deus os vai cobrar em dobro viu...
kkkkkkkkk
esses brasileiros da capital como vcs sao todos retardados.
O Brasil cresce assim, e nao precisam de vcs, se fosse por vcs o brasil seria o pais dos bibas.
Queria ver se as usinas de energia nao existisem e os otarios ai ficar sem energia e sem internet, e ainda tao falando em proteger indio e floresta?? Poxa, tem indio com Macbook na aldeia, se acha mesmo q eles dependem da floresta? e vc, depende da floresta? vc depende da energia e depende de como seu pais anda. ahhhhhhhhhhh vsf.
TEM QUE FAZER USINAS, POTENCIA E EMPREGOS.
Os argumentos que colocam sobre a importancia da Usina Belo Monte é o crescimento do País. O Brasil precisa de mais eletricidade. .. Mas para isso, é necessário destruir uma parte riquíssima em fauna e flora de nosso País. Será?... Na verdade nao! Vivo na Alemanha e aqui estao desativando as Usinas Nucleares e captando a energia do sol através de placas especiais - Fotovoltaik (www.wiaton.de)e a transformando em energia. Além disso, a Alemanha fechou contrato de milhoes com a África para construirem essas placas na Africa e fornecerem energia para a Alemanha. O Brasil tem muitas áreas secas quentíssimas, que nao sao mais povoadas e nesses lugares, poderiam ser construidas essas Fotovoltaik Anlage sem prejudicar nada e ninguém, e como pretendem, fornecendo energia suficiente para todo o Brasil.
Se informem sobre o assunto, e poderemos, com a ajuda do povo brasileiro, lutar pelo nosso País, natureza e cidadaos. Se quiserem, dou mais informacoes, e monto contato com firmas que constroem esse tipo de placas.
Jhinana P. Bossert
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