Por James Regan
SYDNEY (Reuters)
A australiana Alumina informou que seus custos de investimentos com a Alcoa na refinaria Alumar, no Brasil, além de uma mina de bauxita inflaram em mais de 1 bilhão de dólares, para 3,7 bilhões de dólares, devido à valorização do real, atrasos na construção e aumento nos gastos com equipamentos.
Mas a data prevista para conclusão dos projetos está aproximadamente em linha com a meta global anterior, para meados do ano que vem, afirmou o presidente-executivo da Alumina, John Bevan, à Reuters nesta segunda-feira.
"Ambos os projetos devem ser completados no primeiro semestre do ano que vem", afirmou Bevan.
"Estamos afirmando agora que a refinaria ficará para o meio do ano, o que significa que pode chegar ao terceiro trimestre, e Juriti provavelmente irá demorar um pouco mais", prevê Bevan.
Os custos da Alcoa World Alumina Chemicals (AWAC), controlada pela Alcoa e Alumina numa relação 60-40 por cento, respectivamente, irão subir de 1,3 para 1,62 bilhão de dólares, enquanto que o custo da mina de bauxita Juruti crescerá de 1,2 para 2 bilhões de dólares.
A AWAC detém um investimento de 54 por cento na expansão da refinaria em São Luis, no Nordeste, e 100 por cento da mina de Juruti.
A BHP Billiton possui 36 por cento do prejeto da refinaria e a Rio Tinto, 10 por cento de participação. A BHP preferiu não comentar o assunto e a Rio não estava imediatamente disponível.
Bevan afirmou que os engenheiros estão 95 por cento confiantes de que não haverá novo aumento de custos, com a projeção mais recente levando em conta os atrasos de construção decorrentes de um clima desfavorável e valorização da moeda brasileira contra o dólar, que eleva o preço de equipamentos de construção e materiais.
(O Globo Online - 21/07/08)
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